Um reator nuclear converte urânio-238 em isótopo de plutônio-239 . Após 15 anos, foi detectado que da quantidade inicial de plutônio se desintegrou. Encontre a meia-vida desse isótopo, se a taxa de desintegração é proporcional à quantidade remanescente.
Resolução:
Considerando que a taxa de desintegração do plutônio é diretamente proporcional à quantidade remanescente podemos escrever a equação diferencial
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sendo a quantidade de plutônio em um tempo e uma constante de proporcionalidade.
Aplicando-se a separação de variáveis em 1, teremos as variáveis e escritas, respectivamente, nos lados esquerdo e direito da igualdade
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Neste momento é importante observar que podemos calcular a integral em ambos os lados da equação de maneira que
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cujas integrais resultam em
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Para que possamos explicitar a função aplicaremos as propriedades operatórias dos logaritmos e das potências,
Lembrando que a quantidade inicial de isótopos de plutônio é dada em um instante ,
Percebe-se que a função pode se reescrita como
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Para o instante anos, notou-se que da quantidade inicial de plutônio havia se desintegrado, ou seja, a quantidade de plutônio remanescente é dada por
que por consequência nos leva ao valor da constante
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A meia vida do plutônio, , é obtida para o instante em que
Dessa maneira podemos afirmar que a meia vida do plutônio é
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Autor: Prof. Fábio Matos
“Aulas Particulares de Calculo, Física e Matemática”
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