Um homem sem memória é um homem sem história. A memória é o brinquedo da aprendizagem.
Agora você poderá estar ouvindo ruídos, sentindo cheiros… Enfim é por que você possui seus sistemas biológicos integrados ao centro do cérebro, que recebe, interpreta e responde aos estímulos provocados dos ambientes, e sem dúvida envolvidos pelas memórias construídas ao longo de nossas existências.
A aprendizagem é um “mix” de memória, atenção, concentração, interesses, desejos, estímulos intrínsecos (neurotransmissores/hormônios) e extrínsecos (informações externas do ambiente) que permeiam a mente e o cérebro humano.
Quando mais aprendemos mais conexões neurais formamos…
A plasticidade cerebral é a capacidade do sistema nervoso, alterar o funcionamento do sistema motor e perceptivo baseado em mudanças no ambiente, através da conexão e (re) conexão das sinapses nervosas, organizando e (re) organizando as informações dos estímulos motores e sensitivos, sendo controladas por grupos especiais de neurônios (células glias).
Somos o que vivenciamos, experimentamos e lembramos.
Aprende-se com o cérebro, e todas as ações perpassam como um filme na máquina fotográfica, ou comparando a um hardware, onde vários softwares são “rodados” por meio de impulsos elétricos, e pela centelha dos afetos ou desafetos existentes e recebidos ao longo de nossas vidas.
O cérebro sozinho não possui função nenhuma, ele só estabelece um funcionamento quando em conjunto com outros sistemas que se interconectam, recebem e respondem aos estímulos para realizar um potencial de atividades elétricas e químicas.
A forma de aprender está relacionada ao recebimento de estímulos que captamos pelos nossos sentidos, esses nossos fiéis escudeiros e selecionadores de estímulos chamados canais sensoriais. Esses estímulos conhecidos como informações (som, visão, tato, gustação, olfação) chegam ao tálamo que é uma estrutura no cérebro que tem a função de receber esses estímulos e reenviá-los para áreas específicas que são responsáveis na elaboração, decodificação e associação dessas informações. O tálamo funciona como um “aeroporto” e junto com o hipotálamo, as amígdalas cerebrais (responsável pela emoção), e o hipocampo (responsável pela memória de longo prazo), promovem as lembranças e a aprendizagem significativa.
A aula deverá ser reflexiva e não reprodutiva. O estudante ao estar na sala de aula, apenas assiste aula, o cérebro necessita de desafios coerentes, interação, participação sempre. Por isso, o professor deverá ser um fazedor, instigador de curiosidades. O cérebro é muito mais “fofoqueiro” e adora novidades. Com isso, torna-se fundamental que o ritmo da aula seja sempre emoldurado por desafios e afetividades. .
Aprender é promover novas conexões neurais, por isso sempre será necessário realizar um “upgrade” dos nossos neurônios para evitar o “empobrecimento” da qualidade dos nossos pensamentos e atitudes.
Autora: Gisele Paiva Sampaio
Diretora, Coordenadora Pedagógica, Proprietária de Escola de Educação Infantil por mais de 10 anos e Professora Universitária.
Trabalha com o desenvolvimento de projetos na educação infantil relacionados a Contação de História, Artes e Ciências.
Tem por atribuições dar orientação pedagógica ao pais e professoras.
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