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Atualidades XXXV (2018) – Obesidade, sobrepeso, gordofobia e gordofilia

 

(Texto 1, excerto 1 – o estado de são Paulo, 18 de junho de 2018) 

Obesidade atinge um em cada cinco adultos, mas dá sinais de estagnação 

Depois da explosão de casos na última década, índices param de crescer entre a população nas capitais, segundo dados do Ministério da Saúde. No entanto, especialistas afirmam que números ainda são elevados e é preciso focar em prevenção

 

BRASÍLIA – A epidemia de obesidade no Brasil começa a dar sinais de estagnação. Dados inéditos do Ministério da Saúde obtidos pelo Estado mostram que a explosão de casos assistida na última década perdeu ritmo nos dois últimos anos. “Os indicadores apontam para uma tendência de estabilização entre a população das capitais”, afirma a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Maria de Fátima Marinho de Souza.

Os números, no entanto, estão longe de ser tranquilizadores. “Os patamares ainda são muito elevados. Mais do que nunca, é preciso reforçar a prevenção”, constata. Entre as medidas consideradas cruciais, estão mudanças nas regras de rótulos de alimentos, para que a população possa fazer escolhas mais conscientes, e políticas que permitam maior acesso a frutas e hortaliças.

A pesquisa do Ministério da Saúde mostra que 18,9% da população acima de 18 anos das capitais brasileiras é obesa. O porcentual é 60,2% maior que o obtido na primeira vez que o trabalho foi realizado, em 2006. Naquele ano, 11,8% dos entrevistados estavam com Índice de Massa Corporal (IMC)* acima de 30. Embora bastante elevado, sobretudo quando comparado com outros países da América do Sul, os indicadores são os mesmos obtidos em 2015.

“Daí a indicação de que a velocidade da expansão começa a cair”, afirma Maria de Fátima. O mesmo ocorre com o excesso de peso. Em 11 anos, a expansão da população com peso acima do considerado ideal foi de 26,8%. De 2015 para 2017, contudo, os indicadores permaneceram estáveis. Há três anos, 53,9% da população estava acima do peso. No dado mais recente, 54%. Uma nova pesquisa deverá ter início no fim do ano para comprovar esses dados. No novo estudo, voluntários terão seu peso medido pelos entrevistadores.

 

* Índice de Massa Corporal serve para avaliar o peso do indivíduo em relação à sua altura e assim indicar se está dentro, acima ou abaixo do peso desejado. O cálculo do IMC deve ser feito usando a seguinte fórmula matemática: peso / altura x altura. Quem possui IMC acima de 25 já possui um sobrepeso e precisa emagrecer. Mas só é considerado obeso quem possui IMC superior a 30. Calcule seu IMC acessando o site cujo link vem abaixo.

https://www.tuasaude.com/imc/ 

 

Questão 1 

Com base nas informações e análises do excerto acima (excerto 1, texto 1), analise as afirmações abaixo.

I- Os dados acima, do Ministério da Saúde, apresentam um panorama amplo da obesidade no Brasil, uma vez que levantam informações das populações rural e urbana.

II- Os indicadores acima mencionados são positivos porque apontam para uma significativa diminuição dos casos de obesidade e de excesso de peso nos últimos anos.

III- A série histórica da pesquisa do Ministério da Saúde, iniciada em 2006, aponta para um crescimento vertiginoso e ainda constante dos casos de obesidade e excesso de peso nas capitais do País.

IV – Embora os casos de obesidade nas capitais brasileiras tenham aumentado cerca de 7% desde 2006, os últimos dados da pesquisa do Ministério da Saúde apontam para a estagnação da doença nessas cidades.

V- Nem todos os que possuem excesso de peso são obesos. Para ser considerado obeso é preciso apresentar um Índice de Massa Corporal acima de 30.

VI- Os dados mais recentes da pesquisa apontam que mais da metade da população das capitais deveria fazer algum esforço para emagrecer. Daí a necessidade de focar na prevenção à obesidade.

VII- Ao longo de toda a série histórica, o aumento dos obesos foi proporcionalmente maior do que o daqueles que possuem sobrepeso.

VIII- Informações nutricionais nos rótulos de produtos alimentícios e estímulos ao consumo de frutas e hortaliças são algumas das medidas necessárias para se prevenir a obesidade.

São verdadeiras apenas as afirmações:

a) IV, V, VI, VII e VIII.

b) II, IV, VI, VII e VIII.

c) I, III, V e VII.

d) III, VII e VIII.

e) II, IV, VI e VII.

 

(Texto 1, excerto 2 – O estado de são Paulo, 18 de junho de 2018) 

 

Novos hábitos. Os sinais de estabilização de sobrepeso e obesidade nos últimos dois anos vêm acompanhados de mudanças no comportamento do brasileiro. Ele hoje consome menos refrigerante e bebidas adoçadas que na última década e se exercita um pouco mais. Em 10 anos, a queda do consumo de bebidas foi de 52,8%. Em 2007, 30,9% dos moradores das capitais faziam uso regular desses produtos. Agora, o comportamento é citado por 14,6%.

“Houve uma queda importante, mas o consumo no País ainda é muito alto”, afirma a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa. Sobretudo entre a população mais jovem. Na faixa entre 18 e 24 anos, 22,8% consomem refrigerantes e bebidas adoçadas regularmente. “Do ponto de vista nutricional, esses produtos não trazem nenhuma vantagem e têm grande concentração

de açúcares. O ideal seria reduzir ao máximo o consumo”, afirma Michele. A faixa etária mais jovem é a que mais ingere essas bebidas e, ao mesmo tempo, a que apresentou menor redução de consumo no período analisado: 43,17%.

Alimentação e exercício. O raciocínio vale ainda para a melhora nos indicadores de consumo de frutas e hortaliças. Os números avançaram positivamente, mas ainda não alcançaram a meta ideal. Entre a população de 18 a 24 anos a ingestão recomendada de pelo menos cinco porções por semana desses alimentos subiu 25%. Mesmo assim, apenas 19,63% consomem esses alimentos nessa frequência. Os números vão melhorando com o passar dos anos de vida. Dos entrevistados com mais de 65 anos, 26,9% fazem o consumo desses alimentos na proporção recomendada.

Além da alimentação, os indicadores de atividade física também melhoraram. Houve um aumento de 24% de pessoas que afirmam se exercitar de forma leve ou moderada. “Todos esses indicadores precisam melhorar. O ideal é que toda população coma ao menos cinco porções de frutas e hortaliças por dia. E que se exercite de forma moderada, mas frequente”, avalia Maria de Fátima.

A tarefa, no entanto, não é fácil. “Há dificuldades de acesso, sem falar em preços”, diz.

Batizada de Vigitel, a pesquisa do Ministério da Saúde é feita por telefone, com população acima de 18 anos residente nas capitais do País.

 

(GRAFICOS – SOBREPESO)

 

(GRAFICOS – OBESIDADE) 

 

Questão 2 

Relacione as informações do excerto acima (excerto 2, texto 1) com as dos gráficos e analise as afirmações abaixo.

I- O aumento na frequência do consumo de frutas e hortaliças – assim como nos indicadores de atividade física – é considerado pelos especialistas como satisfatório e próximo do ideal.

II- Maria de Fátima Marinho de Souza, do Ministério da Saúde, faz uma análise que, de maneira clara, tende a culpar os obesos, sem levar em conta as dificuldades que eles enfrentam para combater a obesidade.

III – A última pesquisa Vigitel mostra que, não obstante a estagnação da obesidade, os brasileiros nas capitais estão consumindo mais refrigerantes e bebidas adoçadas do que no começo da série histórica.

IV- Por consumir mais refrigerantes e bebidas adoçadas, a população mais jovem (entre 18 e 24 anos) é aquela que, proporcionalmente, apresenta os índices mais altos de sobrepeso e obesidade.

V- O consumo de frutas e hortaliças é maior entre os mais velhos (acima de 65 anos). No entanto, nesta faixa etária, os índices de sobrepeso e obesidade continuam altos e, proporcionalmente, chegam a ser mais ou menos o dobro daqueles entre os mais jovens (de 18 a24 anos).

VI- Muito embora os maiores de 45 anos sejam alguns dos que apresentam índices de sobrepeso mais altos, entre eles – ao longo da série histórica da Vigitel – o aumento proporcional desses casos foi menor do que entre os mais jovens.

VII- Na população entre 35 e 44 anos, os índices de obesidade são considerados altos. No entanto, ao longo da série histórica, o aumento da doença nesta faixa etária foi menor do que nas demais.

São FALSAS as afirmações:

a) Todas.

b) I, II, III, IV e VII.

c) III, IV, VI e VII.

d) I, II, V e VI.

e) I, II, V e VI.

 

(texto 2, excerto 1 – VEJA, 27 DE JUNHO DE 2018) 

O ERRO DE LOUVAR O GORDO 

A “gordofobia” é abjeta e execrável, mas o seu contrário, a “gordofilia”, ou glorificação da obesidade, é, além de obtuso, perigoso

Por Adriano Segal* 

Enquanto eu escrevia este texto, o Ministério da Saúde divulgou uma notícia boa: a prevalência da obesidade no Brasil parece ter se estabilizado de 2015 a 2017. Infelizmente, ela continua alta, mas talvez esse platô prenuncie o início de uma queda. O fato de eu achar essa notícia boa pode, no entanto, ser fonte de polêmica — o que tem ressonância no tema deste artigo. Será que é “gordofobia” querer que a obesidade no país diminua? A gordofobia refere-se a um sentimento de raiva — ou asco ou desprezo — diante de uma pessoa unicamente pelo fato de ela ser obesa. É considerado obeso todo indivíduo com índice de massa corporal (IMC) igual ou acima de 30. Esse sentimento impede qualquer possibilidade de aproximação, contato e empatia entre observador e observado, preenchendo as lacunas referentes ao que a pessoa é (além de obesa) com ideias e certezas negativas preconcebidas, independentes da realidade, que passa a ser secundária.

SALVEM AS BALEIAS – Perca Gordura: Torne-se Vegetariana.  Este anuncio que chama a atenção para crueldade contra os animais e tenta fazer um paralelo com vegetarianismo, se mostrou preconceituoso e trouxe problemas para o autor.

A gordofobia é, portanto, parente do racismo e da homofobia, para citar só dois exemplos (e, aqui, um lembrete: a gordofobia não tem relação com transtornos fóbicos específicos). Existe há muito tempo (nem sempre com esse nome) e pode aparecer em todas as idades. Não só as pessoas obesas se sentem ofendidas e enojadas com a gordofobia. Ela é mesmo desprezível, agressiva, geradora de bullying e stress em todas as faixas etárias (e, às vezes, transtornos mentais e mesmo suicídios), além de inútil.

Esclareço o último ponto com um exercício de raciocínio, que não é uma sugestão de conduta: se a gordofobia fosse capaz de produzir mudanças saudáveis na vida de um indivíduo, haveria uma tênue linha de defesa a ela — desde que a pessoa obesa autorizasse atitudes gordofóbicas. Seria algo remotamente parecido com fazer uso de um tratamento médico agressivo que, apesar dos bons resultados, causa graves efeitos

adversos. Bem, a gordofobia não tem essa utilidade. Nem desse ponto de vista imaginário e utilitário ela é defensável.

Mas há outro neologismo perigoso em voga, a “gordofilia” — em certo sentido, oposto à gordofobia (o sufixo “-filia” exprime a noção de afeição, gosto ou preferência). Digo “perigoso” porque observo que ele vem ganhando contornos de defesa ideológica da manutenção da obesidade. Alguns grupos a equiparam com situações não patológicas como, por exemplo, a orientação sexual, etnia ou religião de um indivíduo. Não há dúvida de que a gordofobia causa sofrimento similar ao provocado por outras discriminações, mas isso não anula o fato de que a obesidade é uma doença.

A gordofobia é abjeta, deve ser repudiada e combatida. Mas achar alguém bacana só por ser obeso é tão obtuso quanto o oposto (avalio você principalmente pelo seu teor de gordura corporal: se ele for alto, você é legal; se for baixo, não. É o mesmo tipo de raciocínio da gordofobia, só que ao contrário!).

Como disse, a gordofilia pode ser igualmente perigosa.

Repito: a obesidade é considerada doença. Sozinha, ela já se associa à morte precoce, à má qualidade de vida e a uma lista imensa de enfermidades físicas (além de vários transtornos mentais): diabetes, hipercolesterolemia, alguns cânceres, alterações cardiológicas (incluindo hipertensão e infartos), articulares, cerebrais (demência, AVCs) etc. Essas doenças não são consequência de estigma social: se a gordofobia acabasse hoje, elas continuariam lá.

 

Questão 3 

Baseando-se nas informações e nas análises presentes no excerto acima (excerto 1, texto 2), é ERRADO afirmar.

a) O autor do texto vislumbra o surgimento de uma outra postura por ele considerada obtusa: a da gordofilia. Ele enfatiza a ideia segundo a qual o raciocínio por trás da gordofilia é semelhante ao do gordofóbico (só que ao contrário).

b) O autor é contra a gordofilia porque nota nela uma tendência ideológica a valorizar e enaltecer a obesidade, considerada uma doença que deve ser tratada.

c) Além de criticar moralmente a gordofobia, o autor do texto enfatiza que ela é inútil, uma vez que tal sentimento nem sequer é capaz de combater ou evitar a obesidade (mesmo na hipótese de ser admitida voluntariamente pelo sujeito que sofre com a doença).

d) Para o autor, o sofrimento causado pela gordofobia é semelhante ao gerado por outros preconceitos. No entanto, ele faz questão de ressaltar que etnia, orientação sexual e religião não são doenças e, portanto, não se equiparam à obesidade – que pode causar enfermidades físicas e até transtornos mentais.

e) Por ser contra a gordofobia, o autor afirma que a obesidade também é uma patologia resultante do estigma social. Portanto, para ele, combater o preconceito contra o gordo é uma maneira eficaz de evitar as enfermidades causadas pelo excesso de peso.

 

(texto 2, excerto 2 – Veja, 27 de junho de 2018) 

Mesmo assim, todos nós já ouvimos que uma pessoa obesa pode ser saudável. Isso é só meia verdade. Qual a chance de alguém ser assim? Estudos apontam

 

estimativas variadas, de 2% a 40%, sendo esta a situação mais frequente em mulheres e em jovens.

Outra questão: esse estado costuma ser passageiro. Para a maioria dos obesos “saudáveis”, a saúde evanesce com o tempo. Com a maturidade, as doenças aqui relacionadas começam a aparecer. É mais ou menos como o uso de tabaco: seus efeitos pioram quanto maiores o tempo de exposição e a dose.

Existem algumas possíveis causas para o surgimento da gordofilia. Vou citar seis.

Confunde-se defender a obesidade com defender o obeso (como na gordofilia), assim como atacar a obesidade com atacar o obeso (como na gordofobia).

O padrão estético há muitas décadas é o da magreza. A maioria das pessoas acha bonito, desejável, saudável e sinal de sucesso ser magro. Isso pode oprimir quem não é.

Há uma sensação de que, por ser obeso, o indivíduo é condenado à pena de máxima exclusão por um júri kafkiano que permeia a sociedade. Essa sensação pode levar a outra: quando inserida num grupo gordofílico, a pessoa pode experimentar uma sensação muito prazerosa de pertencimento, ainda mais se se sentia excluída antes.

Alguns profissionais de saúde ainda culpam o obeso por fracassos terapêuticos (isso, felizmente, tem diminuído). Não vou me estender sobre o assunto, mas já faz tempo que se sabe que isso é uma bobagem.

Os tratamentos para a obesidade cientificamente comprovados têm resultados muito úteis para a saúde, mas modestos em termos de perda de peso (com exceção do cirúrgico, com resultados mais expressivos). Por outro lado, há uma multifacetada oferta de tratamentos “milagrosos”, com roupagem científica ou não, ineficazes ou perigosos, que minam a seriedade com a qual o problema deve ser abordado.

A gordofobia provoca reações justificadamente acaloradas, e a gordofilia talvez seja uma delas. Mas, na área de saúde, reações acaloradas raramente geram condutas adequadas.

Veja, as pessoas têm liberdade de escolher o que farão com sua obesidade — e entre as alternativas disponíveis está até mesmo não tratar dela. O tratamento é apenas o meio para tentar atingir um objetivo desejado ou necessário. Faz quem precisa e quer. Não faz quem não quer (mesmo sendo uma decisão errada).

Querer manter-se obeso é direito individual inalienável. Agora, impor isso como regra moral tácita ou explícita é um erro perigoso. A gordofilia pode tornar uma pessoa mais exposta a problemas que nenhum grupo gordofílico será capaz de solucionar. Repetindo: a obesidade é uma doença com vários níveis de gravidade. Ela causa outras doenças ou está associada a diversas delas. Piora tanto a qualidade quanto a expectativa de vida. E os tratamentos médicos não têm como objetivo principal adequar o paciente à norma estética.

Creio que a divulgação do conhecimento científico é um recurso mais efetivo contra a gordofobia do que posturas inflamadas. Ninguém deve tomar a decisão sobre tratar-se ou não com base na repugnante gordofobia nem estimulado pela gordofilia, às vezes bem-intencionada, mas ainda assim cúmplice da primeira. Em nenhuma situação elas serão boas conselheiras.

 

* Adriano Segal é diretor de psiquiatria e transtornos alimentares da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e responsável pela área de psiquiatria do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz 

 

Questão 4 

Com base nas informações e análises presentes no excerto acima (excerto 2, texto 2), atente para as afirmações abaixo.

I- A chance de um obeso ser saudável é menor do que a de não ser. Além do mais, a possível saúde de um obeso é maior entre jovens e tende a desaparecer ao longo do tempo.

II- Segundo Adriano Segal, a confusão entre obesidade e obeso é uma característica comum entre gordofóbicos e gordófilos – a diferença é que, no primeiro caso, a tendência é culpar o gordo; no segundo, é defender a obesidade.

III- Ao enfatizar o sucesso dos tratamentos médicos na diminuição do peso, o autor defende o padrão estético hegemônico – que valoriza a magreza e, dessa forma, combate a obesidade.

IV- Segundo Adriano Segal, o tratamento contra a obesidade é uma escolha individual. No entanto, ele rechaça a imposição moral da obesidade por parte dos adeptos da gordofilia. Para ele, tal imposição mais prejudica do que ajuda quem sofre com a doença.

V- Para o autor, a luta contra a gordofobia e a obesidade passa pelo debate acalorado e por convicções ideológicas que tendem a ser mais assertivas e, por isso mesmo, mais eficazes.

VI- De acordo com o autor, a divulgação do conhecimento científico ajuda no combate à obesidade, mas nenhum efeito positivo causa na luta contra a gordofobia.

São verdadeiras as afirmações:

a) Todas.

b) II, III e VI.

c) I, II e IV.

d) I, III, IV e V.

e) III, IV, V e VI.


Autor: Professor Eduardo Gramani Hipolide

Neste blog, o Professor Eduardo traz à baila assuntos com alta probabilidade de cair nos ENEM, principais vestibulares e concursos públicos, sendo que, desde 2014, vem esmiuçando as tendências dos principais meios de notícia impressa para trazer, “de mão beijada” as questões de atualidades dos próximos certames, bem como possíveis temas de redação.

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